marketinghacker

InterCon 09

O Gil nos convidou, Drica e eu, pra palestrar na Intercon. O pedido foi para falar sobre o que não era óbvio. Para mim, o óbvio é a visão funcional que o 'mercado' tem da web. No entanto, meu trabalho tem sido sair desses padrões. Minha visão é experimental. E, nesse sentido, provoca mudanças e transformações.
O Marketing Hacker foi meu primeiro experimento. Um blog sobre hackers, conhecimento livre, manifesto cluetrain, catedral e bazar e outras indiscrições. Marketing Hacker se transformou no livro sobre a revolução do mercados. Personagens como David Weinberger, Chris Locke, Doc Searls, Howard Rheingold, Lessig, Pierre Levy e outras figurinhas eram comentados, reblogados (um neologismo que se inclina ao ato de retwittar) e, principalmente, 'Uma poderosa conversação global começou. Através da Internet, pessoas estão descobrindo e inventando novas maneiras de compartilhar rapidamente conhecimento relevante'. Essas idéias estavam sendo debatidas, remixadas e muitas vezes melhoradas (assim como no sofware livre). Por aqui, na taba do tupi, outras figuras estavam falando de coisas legais. Com esses figuras, Felipe Fonseca e eu, criamos o Metáfora. Um projeto independente, carregado de palavras como falar é fácil, o silêncio é fatal; Linkania, conectazes e esporos. Enfim, uma chocadeira colaborativa cuja proposta foi potencializar projetos colaborativos.
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MetaIndependência

Como diz Espinosa: Liberdade não é um direito. É uma conquista. Eu acho que independência também não é dada. Há de se hackear.

Independência desde sempre foi a proposta do MetaReciclagem. Não foi por acaso que o MetaRec entrou no circuito da mídia tática. E, sob esse espirito tem participado efetivamente do processo de apropriação da tecnologia para a transformação social.

Não sei se é apenas a minha percepção. Mas eu creio que o MetRec tem contribuído de forma impactante para a revolução que fazemos parte. A pegada do nosso tempo nos apresenta mudanças drásticas de como a sociedade está se moldando. Pensar que uma grande parte das pessoas conectadas são consideradas fora da lei simplesmente por baixar músicas, filmes, publicar conteúdo proprietário. Projetos como o sabotagem apenas informam que a multidão hiperconectrada não está afins de respeitar o copyright. Ninguém segura essa explosão de necessidades.

Copyright é apenas uma questão. Não adianta conhecer o que está invisível para uma grande parte da população. Atuar no gap informacional em quaisquer instâncias tem sido o nosso campo de ação. Oficinas, conversas, desconferências são espaços de agenciamentos coletivos. O conhecimento quer ser livre. As pessoas querem o acesso livre. Esse é um enclave para se conquistar. A MetaIndepência de links, de agenciamentos, de generosidades e daquilo que nos faz continuar a ser humanos. Essa é a forma da revolução se propagar. >>Leia mais