redes

45 revoluções por minuto

Traduzindo trechos do artigo 45 revoluções por minuto, de Armin Medosch:

Utopia Sem Fio

A corrida econômica e tecnológica inspirou uma utopia sem fio na virada do último século. O inventor Nicolas Tesla sonhava em transmitir energia sem fios. Na imaginação popular da época, tecnologias de comunicação sem fio eram vistas juntando socialismo e democracia real. Apesar disso, foi Marconi quem criou o primeiro império de negócios sem fio, porque ele desenvolveu o telégrafo sem fio de acordo com a lógica da indústria. Ou seja, não como uma tecnologia de massas mas como uma aplicação industrial para apoiar linhas de distribuição mundiais e mercados de ações. >>Leia mais

Enredado

Recebi pela nettime um email falando sobre o networked, um "livro em rede sobre arte em rede". A solução técnica para a publicação foi o Buddypress, e a estrutura parece prever um alto grau de colaboração. Vou me cadastrar e dar uma lida por lá. Diz a chamada:

"(Após) dois anos sendo feito, Networked está agora aberto para comentários, correções e traduções. Você também pode enviar um capítulo para consideração.

Por favor cadastre-se para Ler | Escrever:

THE IMMEDIATED NOW: NETWORK CULTURE AND THE POETICS OF REALITY
Kazys Varnelis
http://varnelis.networkedbook.org

LIFETRACING: THE TRACES OF A NETWORKED LIFE
Anne Helmond
http://helmond.networkedbook.org

STORAGE IN COLLABORATIVE NETWORKED ART
Jason Freeman
http://freeman.networkedbook.org

DATA UNDERMINING: THE WORK OF NETWORKED ART IN AN AGE OF IMPERCEPTIBILITY
Anna Munster
http://munster.networkedbook.org

ART IN THE AGE OF DATAFLOW: NARRATIVE, AUTHORSHIP, AND INDETERMINACY
Patrick Lichty
http://lichty.networkedbook.org"

Redes, ps.

No afã de terminar o post de ontem, que já estava ficando longo, acabei esquecendo de comentar sobre mais dois aspectos da atuação em rede que me parecem importantes. O primeiro é a irrelevância da definição em ambientes verdadeiramente enredados. Durante o wintercamp, James Wallbank (Access Space, Sheffield) expôs uma tentativa de explicar a rede bricolabs dizendo que ela se assemelhava a um cheiro: é difícil apreender e explicar um cheiro. Podem-se fazer analogias, alusões, mas nunca contê-lo ou determiná-lo.

A outra ideia que me parece relevante na busca de entender como as coisas funcionam nas redes é uma ideia que surgiu numa conversa informal nos jardins do MIS durante o Paralelo: de que algumas das redes abertas brasileiras obtinham sucesso por conta de uma insistência das pessoas que as lideravam em auto-sabotar (active self-sabotage, acho que foi como chamamos) o próprio poder que acabavam conquistando. À medida que as pessoas que acumulavam poder desdenhavam desse poder e o ofereciam a qualquer interessado, as redes acabavam se renovando. É um tipo de auto-ironia que no contexto das redes acaba sendo ironicamente produtivo.

(continuo lendo aqueles livros, vou comentar mais por aqui assim que as ideias surgirem ou reaparecerem)

Redes

Nos últimos dias tenho folheado de maneira descompromissada algumas publicações que recebi recentemente da Holanda: Organized Networks, de Ned Rossiter; From Weak Ties to Organised Networks, publicação pós-Wintercamp (que já comentei por cima aqui); e a caixa e-culture, uma caixa com um DVD, um folheto e três livros. Não foi de propósito, mas isso me pegou no meio do planejamento e primeiras conversas relacionadas à aplicação dos recursos do Prêmio de Mídia Livre que a MetaReciclagem levou, e acabei estendendo alguns insights a essa busca mais prática. >>Leia mais

Nodos e Conexões em forma de Partículas Letradas

nodos e conexões

Nossos projetistas estão ávidos não apenas para consumir informação, como também criar conteúdo e interagir com outras pessoas. Dado o espaço e subsídio para os mesmos, eles irão gerar um ambiente plural, diverso: um laboratório de idéias. Quero aqui relatar as transformações desse meio em que estou inserida há 120 dias. Tomemos como exemplo inicial o celular, que antes era um produto destinado apenas ao público mais.. mais.. mais.. como posso dizer? Abastado! Agora ele é visto como uma ferramenta de inclusão digital. É mais ou menos assim? Acreditando que a nossa intenção na Rede de Projetos possa estar voltada para o futuro, e a atenção voltada para o presente. >>Leia mais