No mesmo dia que eu terminei a intro do Manovich (mais: The people takes command) recebi pelo twitter um link para o trabalho do @Guy_Vincent. Com o tempo encontrei a @whatar, a @droppar e @greg_a_elliott. Não me pareceu um simples evento. Pois é uma boa coincidência. Enquanto a análise do Manovich me pedia para raciocinar sobre o impacto do software na cultura.Uma proposta para pensarmos que vivemos a cultura do software. Eu me recuso a pensar em ferramentas. Acho besteira qualquer análise que leva em conta a ferramenta e seus usos. Porque não importa a ferramenta. O que importa é a apropriação das redes. Redes não são uma coisa ou outra. Redes são espasmos de signos e símbolos. Espasmos do caos. Pensamos multiplicidades, seres multifacetados que operam nas mais diversas zonas de produção de subjetividades. Pensamos numa sociedade onde a comunicação faz o link entre pessoas. No entanto, a comunicação que move o meu pensamento está nas conversações. Pessoas conversando com pessoas. As pessoas usam softwares. Quase sempre da maneira que ele é programado. Muitos desses softwares usamos para processar conversas. E cada um conversa de maneira diferente. @Guy_Vincent fala em códigos ░░▒▓▒░▒▓▒░▒▓▒░░▒▒░░░▒░░. A arte extrapolando a ditadura dos programadores. É muito diferente dos twitter mais badalados. Eu gosto de entender o ser humano como um ser desviante. Simples, né?
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O que é o Desvio
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Desvio é um laboratório de apropriação criativa de tecnologias. Dedica-se à pesquisa e experimentação relacionadas a arte, criatividade, inovação, design, produção multimídia, MetaReciclagem, software livre, copyleft, mídia tática e afins.
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sab, 29/08/2009 - 20:07
códigos o quê?
;)