wireless http://desvio.cc/taxonomy/term/57/all pt-br Fast-Forward (FFWD) - Interactivos'12 Nuvem - Autonomias http://desvio.cc/blog/fast-forward-ffwd-interactivos12-nuvem-autonomias <p>Mais uma da s&eacute;rie de <a href="http://efeefe.no-ip.org/blog/sem-virgulas">relatos r&aacute;pidos</a>: no ano passado, eu e <a href="http://mocambos.org">Vincenzo Tozzi</a> enviamos uma proposta de participa&ccedil;&atilde;o no <a href="http://nuvem.tk/?autonomias/">Interactivos&#39;12 - Autonomias</a> que aconteceria na <a href="http://nuvem.tk">Nuvem</a>, em Visconde de Mau&aacute;. Seria uma expans&atilde;o da <a href="/blog/zasf">ZASF</a>, incorporando tamb&eacute;m quest&otilde;es de replicabilidade e sincroniza&ccedil;&atilde;o de bases de dados.</p> <p><img alt="" src="https://lh4.googleusercontent.com/-UpRUu0PGFNE/UawWiWCAqPI/AAAAAAAARRA/8lbwVRlyrxc/w849-h477-no/2012-11-15_12-10-27_494.jpg" width="500" /></p> <p>A proposta foi <a href="http://ubalab.org/blog/zasf-uai-fai-na-roca-precisamos-de-colaboradorxs">selecionada</a>, e passamos alguns dias trabalhando um monte de quest&otilde;es t&eacute;cnicas e conceituais, trocando com outros projetos e pessoas presentes por l&aacute; e <a href="http://nuvem.tk/interactivos12/index.php/Redes_Aut%C3%B4nomas_%28Felipe_Fonseca_e_Vincenzo_Tozzi-Brasil%29">aprendendo um monte</a>. Eu aproveitei para documentar algumas coisas:</p> <ul> <li> <a href="http://nuvem.tk/interactivos12/index.php/RedesAutonomasMontandoRedeAutonoma">Como montar uma rede aut&ocirc;noma</a>;</li> <li> <a href="http://nuvem.tk/interactivos12/index.php/RedesAutonomasServicosWeb">Servi&ccedil;os web para uma rede aut&ocirc;noma</a>;</li> <li> <a href="http://nuvem.tk/interactivos12/index.php/RedesAutonomasLogEfeefe">Meu di&aacute;rio de tentativas, descobertas e anota&ccedil;&otilde;es</a>.</li> </ul> <p>Mais fotos <a href="https://plus.google.com/photos/104719536953575628394/albums/5885103592053608513?authkey=CMb178Shsbm3WA">aqui</a>.</p> http://desvio.cc/blog/fast-forward-ffwd-interactivos12-nuvem-autonomias#comments lab mauá nuvem redelabs wireless zasf Mon, 03 Jun 2013 04:36:25 +0000 efeefe 231 at http://desvio.cc ZASF com sotaque paraense http://desvio.cc/blog/zasf-com-sotaque-paraense <p>&nbsp;<img alt="" src="http://farm7.static.flickr.com/6069/6073184790_5a112f8936_d.jpg" /></p> <p>A <a href="/o-que/zasf">ZASF</a> participou no m&ecirc;s passado do <a href="http://hacklab.comumlab.org">Networked Hacklab</a>, em Bel&eacute;m e Santar&eacute;m. Em Bel&eacute;m, foi um teste em condi&ccedil;&otilde;es reais: est&aacute;vamos no <a href="http://www.parquedosigarapes.com.br/">Parque dos Igarap&eacute;s</a>, sem acesso &agrave; internet. A rede aut&ocirc;noma funcionou sem solavancos, servindo conte&uacute;do local e ainda direcionando tr&aacute;fego para outro servidor local onde estava instalado o wiki que posteriormente foi migrado para o <a href="http://hacklab.comumlab.org">site do encontro</a>.</p> <p>Eu aproveitei para instalar um <a href="http://hotglue.org">hotglue</a> na ZASF e documentar o evento em tempo real, enquanto assistia e participava das atividades. Copiei o resultado disso <a href="http://desvio.cc/sites/desvio.cc/files/hacknet/">aqui</a>.</p> http://desvio.cc/blog/zasf-com-sotaque-paraense#comments eventos hotglue networked hacklab wireless zasf Mon, 12 Sep 2011 00:48:45 +0000 efeefe 207 at http://desvio.cc No ar http://desvio.cc/blog/no-ar <p>O prot&oacute;tipo de ZASF deu umas voltas por a&iacute; nos &uacute;ltimos meses. Primeiro, serviu um &nbsp;hotsite sobre lixo eletr&ocirc;nico junto &agrave; <a href="http://desvio.weblab.tk/blog/imagens-desviados">instala&ccedil;&atilde;o</a> que <a href="http://desvio.weblab.tk/desviantes/glaupaiva">Glauco Paiva</a> montou dentro da programa&ccedil;&atilde;o <a href="http://matilhacultural.com.br/2009/11/copenhagen-e-aqui/">Copenhague &eacute; aqui</a>, na Matilha Cultural. Depois, foi montado em tr&ecirc;s momentos diferentes na bancada da <a href="http://rede.metareciclagem.org">MetaReciclagem</a> durante a <a href="http://www.campus-party.com.br">Campus Party</a>. N&atilde;o cheguei a implementar nenhum recurso novo no prot&oacute;tipo, mas usei o wiki nele para anotar alguns insights que emergiram durante o processo. E esse &eacute; mais um aspecto interessante da ZASF - essas anota&ccedil;&otilde;es s&oacute; existem ali, e acompanham o hardware onde ele for montado - uma esp&eacute;cie de di&aacute;rio, que ainda que virtual tamb&eacute;m est&aacute; profundamente ligado ao atual - a informa&ccedil;&atilde;o s&oacute; est&aacute; dispon&iacute;vel para quem est&aacute; ali por perto, n&atilde;o existe espelho na internet. Se eu perder o hardware ou houver alguma falha de software, as &uacute;ltimas anota&ccedil;&otilde;es desaparecem, sem deixar vest&iacute;gios. Isso n&atilde;o me incomoda - talvez como um come&ccedil;o de resposta &agrave; pergunta que fiz na <a href="http://desvio.weblab.tk/blog/zasf-estreia-p%C3%BAblica">apresenta&ccedil;&atilde;o durante o mobilefest</a> - &nbsp; ainda existe mist&eacute;rio no mundo?&nbsp;.&nbsp;</p> http://desvio.cc/blog/no-ar#comments wireless zasf Sun, 31 Jan 2010 21:07:32 +0000 efeefe 122 at http://desvio.cc ZASF - Estreia pública http://desvio.cc/blog/zasf-estreia-p%C3%BAblica <p>S&aacute;bado passado (dia mundial do <a href="http://devolts.org/msst/">movimento dos sem sat&eacute;lite</a>) fui at&eacute; o MIS para apresentar as zonas aut&ocirc;nomas sem fio no <a href="http://mobilefest.org.br">Mobilefest</a>. N&atilde;o havia muita gente por l&aacute; - al&eacute;m da concorr&ecirc;ncia com&nbsp;a confer&ecirc;ncia municipal de comunica&ccedil;&atilde;o e com o TEDx, a programa&ccedil;&atilde;o do Mobilefest tamb&eacute;m estava dividida - outra mesa estava rolando ao mesmo tempo que a minha. Resultado: a mesa tinha quase tanta gente apresentando quanto assistindo (depois eu mando outro post comentando as outras apresenta&ccedil;&otilde;es). Na minha vez (fui o &uacute;ltimo), apresentei e demonstrei ao vivo o prot&oacute;tipo funcional da rede (direcionando pra uma p&aacute;gina contextual - mobilefest, slides, etc.). O bom foi que por conta da apresenta&ccedil;&atilde;o eu passei a noite de sexta organizando as ideias relacionadas &agrave;s ZASF, e saiu uma apresenta&ccedil;&atilde;o de slides decente. Ela come&ccedil;a com quatro quest&otilde;es fundamentais relacionadas &agrave;s redes aut&ocirc;nomas sem fio:</p> <ul> <li><em><strong>compartilhar espa&ccedil;o (ou proximidade)&nbsp;x estar em rede<br /> </strong></em></li> <li><em><strong>privacidade x acesso ub&iacute;quo<br /> </strong></em></li> <li><em><strong>e se algu&eacute;m desligar a internet?<br /> </strong></em></li> <li><em><strong>ainda existe mist&eacute;rio no mundo?</strong></em></li> </ul> <p><a href="http://desvio.weblab.tk/sites/desvio.weblab.tk/files/slides_zasf_mobilefest09.pdf"><img border="0" src="http://desvio.weblab.tk/sites/desvio.weblab.tk/files/zasf_screen.png" alt="slides em anexo" /></a></p> <p>Slides <a href="http://desvio.weblab.tk/sites/desvio.weblab.tk/files/slides_zasf_mobilefest09.pdf">em anexo</a> (PDF, ~760KB).</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>PS.:</strong> Acho que vou montar o prot&oacute;tipo da ZASF na Cinemateca essa semana, durante o <a href="http://culturadigital.br/seminariointernacional/programacao-completa/">F&oacute;rum da Cultura Digital Brasileira</a>.</p><table id="attachments" class="sticky-enabled"> <thead><tr><th>Anexo</th><th>Tamanho</th> </tr></thead> <tbody> <tr class="odd"><td><a href="http://desvio.cc/sites/desvio.cc/files/sites/desvio.weblab.tk/files/slides_zasf_mobilefest09.pdf">slides_zasf_mobilefest09.pdf</a></td><td>763.74 KB</td> </tr> </tbody> </table> http://desvio.cc/blog/zasf-estreia-p%C3%BAblica#comments eventos mobilefest wireless zasf Tue, 17 Nov 2009 21:18:38 +0000 efeefe 107 at http://desvio.cc Meninas eletrônicas http://desvio.cc/blog/meninas-eletr%C3%B4nicas <p>Na semana que vem, a <a href="http://matilhacultural.com.br/">Matilha Cultural</a> come&ccedil;a sua programa&ccedil;&atilde;o &quot;Copenhagen &eacute; aqui&quot;, trazendo uma programa&ccedil;&atilde;o paralela ao COP-15. O&nbsp;Desvio estar&aacute; participando com a instala&ccedil;&atilde;o &quot;Desviados&quot; sobre <a href="http://lixoeletronico.org">lixo eletr&ocirc;nico</a> criada por <a href="http://desvio.weblab.tk/desviantes/glaupaiva">Glauco Paiva</a>. Abaixo a descri&ccedil;&atilde;o da instala&ccedil;&atilde;o:</p> <p><span>A produ&ccedil;&atilde;o mundial de equipamentos eletroeletr&ocirc;nicos cresce a cada ano. &Agrave; medida que a ind&uacute;stria e a m&iacute;dia imp&otilde;em um ritmo acelerado de obsolesc&ecirc;ncia e consequente descarte desse material, o mundo inteiro se v&ecirc; frente a um novo problema. O descarte eletr&ocirc;nico tem alta concentra&ccedil;&atilde;o de componentes t&oacute;xicos, e n&atilde;o pode ser misturado com o lixo comum.</span></p> <p><span><img alt="Colagem Final" src="http://desvio.weblab.tk/sites/desvio.weblab.tk/files/montagem03internet_500.jpg" /></span></p> <p><span>Apesar do surgimento de diversas iniciativas na &aacute;rea, o n&iacute;vel de absor&ccedil;&atilde;o desse material atrav&eacute;s do reuso e da reciclagem ainda n&atilde;o consegue nem dar conta do material produzido h&aacute; cinco anos. &Eacute; necess&aacute;rio colocar a quest&atilde;o para a opini&atilde;o p&uacute;blica e propor estrat&eacute;gias de a&ccedil;&atilde;o, para evitar que que o risco crescente de contamina&ccedil;&atilde;o da natureza pelos componentes t&oacute;xicos do lixo eletr&ocirc;nico n&atilde;o se transforme em uma trag&eacute;dia. &Eacute; fundamental que as pessoas tomem consci&ecirc;ncia de que o lixo eletr&ocirc;nico n&atilde;o &eacute; uma quest&atilde;o distante mas um problema presente, que faz parte do cotidiano de todxs. Estamos cercadxs de material potencialmente t&oacute;xico, que n&atilde;o tem um m&eacute;todo definido e assegurado de descarte.</span></p> <p><span>Para fazer frente a essa situa&ccedil;&atilde;o, o n&uacute;cleo Desvio prop&otilde;e uma instala&ccedil;&atilde;o imersiva que sintetiza com perspectiva cr&iacute;tica essas quest&otilde;es.</span></p> <p><span>Um totem constru&iacute;do com res&iacute;duos tecnol&oacute;gicos amalgamados em resina cristal, com a apar&ecirc;ncia de estarem fossilizados ou solidificados em vidro. O totem ser&aacute; um ponto de acesso sem fio que oferecer&aacute; a visitantes que tenham laptops ou smartphones o download de informa&ccedil;&otilde;es sobre a quest&atilde;o do lixo eletr&ocirc;nico, solu&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis e o cen&aacute;rio atual no Brasil.</span></p> <p><span>Os visitantes entram na instala&ccedil;&atilde;o e veem-se cercados por uma fotomontagem inspirada no quadro </span><i>As meninas</i><span>, de Vel&aacute;zquez. Os visitantes ter&atilde;o a sensa&ccedil;&atilde;o de estar em uma sala abarrotada de equipamentos eletro-eletr&ocirc;nicos. A obra tra&ccedil;a uma linha do tempo de vida dos equipamentos &quot;do atari ao wii, do prol&oacute;gica ao notebook&quot; fazendo uma brincadeira visual entre o passado e o presente e mostrando a velocidade da obsolesc&ecirc;ncia tecnol&oacute;gica em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; arte considerada cl&aacute;ssica. Em anexo, ser&atilde;o exibidas imagens e v&iacute;deos retratando a precariedade da gest&atilde;o de lixo eletr&ocirc;nico no Brasil e no mundo, e alguns projetos que tentam enfrentar essa situa&ccedil;&atilde;o.</span></p> <p><span>Em </span><i>As Meninas</i><span>, Vel&aacute;zquez brinca com a tridimensionalidade, a profundidade e a sensa&ccedil;&atilde;o de imers&atilde;o. A fotomontagem transforma a refer&ecirc;ncia de Vel&aacute;zquez em um grande escrit&oacute;rio, onde pessoas usam equipamentos eletr&ocirc;nicos, as meninas jogam video-games, os servos e nobres falam ao celular ou usam dispositivos eletr&ocirc;nicos port&aacute;teis.</span></p> <p><strong>Atualizando:</strong>&nbsp;a instala&ccedil;&atilde;o, chamada &quot;Desviados&quot;, foi instalada na Matilha. Fotos <a href="http://desvio.weblab.tk/blog/imagens-desviados">aqui</a>.</p> http://desvio.cc/blog/meninas-eletr%C3%B4nicas#comments instalação lixo eletrônico metareciclagem wireless Tue, 17 Nov 2009 18:10:38 +0000 efeefe 106 at http://desvio.cc Zasf - mobilefest 2009 http://desvio.cc/blog/zasf-mobilefest-2009 <p>O Desvio foi convidado a apresentar o projeto <a href="http://desvio.weblab.tk/blog/zasf">ZASF</a> na edi&ccedil;&atilde;o de 2009 do <a href="http://mobilefest.org/">Mobilefest</a>, semana que vem no MIS-SP. Detalhes da apresenta&ccedil;&atilde;o abaixo:</p> <p> </p><p><span>Data: <strong>14/11 - S&aacute;bado</strong></span></p> <p><span>Local: MIS - Av Europa, 158 - Jd Europa / S&atilde;o Paulo </span></p> <p><span>Sala: <strong>Audit&oacute;rio LabMIS</strong></span></p> <p><span>Hor&aacute;rio: <strong>14h00 as 15h40</strong></span></p> <p><span>Tema:</span><span>&nbsp;<strong>Mobilidade e Comportamento</strong></span></p> <p><span>Participantes:&nbsp;&nbsp;&nbsp;<strong>Marcus Mar&ccedil;al / Sandra R&uacute;bia da Silva / Diego Jair Vicentin / Felipe Fonseca / <br /> Marcelo Godoy(moderador)<br /> </strong></span><span>Formato apresenta&ccedil;&atilde;o<span>:&nbsp;<strong>semin&aacute;rio de 20 minutos&nbsp;para apresenta&ccedil;&atilde;o de cada trabalho. <br /> No final abriremos mais 20 minutos para perguntas e debate.</strong></span></span></p> http://desvio.cc/blog/zasf-mobilefest-2009#comments eventos mobile mobilefest wireless zasf Wed, 04 Nov 2009 17:31:03 +0000 efeefe 99 at http://desvio.cc ZASF - vídeos http://desvio.cc/blog/zasf-v%C3%ADdeos <p>Alguns v&iacute;deos bem simples com um screencapture de alguns testes da ZASF&nbsp;em rede Mesh.</p> <p>ZASF #1</p> <p><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/16DCOvWt4b0&rel=0&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&feature=player_profilepage&fs=1" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><param name="allowScriptAccess" value="always" /><embed src="http://www.youtube.com/v/16DCOvWt4b0&rel=0&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&feature=player_profilepage&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="425" height="344"></embed></object></p> <p>Oraculismo #1</p> <p><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ANjWYCYQ1mA&rel=0&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&feature=player_profilepage&fs=1" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><param name="allowScriptAccess" value="always" /><embed src="http://www.youtube.com/v/ANjWYCYQ1mA&rel=0&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&feature=player_profilepage&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="425" height="344"></embed></object></p> http://desvio.cc/blog/zasf-v%C3%ADdeos#comments screencaptures video wireless zasf Wed, 21 Oct 2009 23:45:05 +0000 efeefe 92 at http://desvio.cc ZASF - Zonas Autônomas Sem Fio http://desvio.cc/blog/zasf <h2><img alt="" src="http://farm3.static.flickr.com/2458/4033065028_40c24bf189.jpg" /></h2> <blockquote><em>&quot;Mr. programmer<br /> I've got my hammer<br /> Gonna smash my, smash my radio!&quot;<br /> </em>Ramones, We want the airwaves<br /> </blockquote> <blockquote><em>&quot;Para explicar como as for&ccedil;as astrol&oacute;gicas poderiam produzir a&ccedil;&atilde;o &agrave; dist&acirc;ncia, Mesmer postulou um fluido sutil que ele chamava fluidium, um meio di&aacute;fano que comunicava vibra&ccedil;&otilde;es lunares para as mar&eacute;s da mesma forma que possibilitava que Venus e J&uacute;piter ajustassem os destinos humanos. O fluidium tomava forma no conceito Newtoniano de &eacute;ter, um fluido invis&iacute;vel que permearia o espa&ccedil;o e serviria como meio est&aacute;tico para a gravita&ccedil;&atilde;o e o magnetismo, bem como sensa&ccedil;&otilde;es e est&iacute;mulos nervosos. Para Newton, o &eacute;ter servia para explicar como os corpos distantes do sistema solar comunicavam-se uns com os outros, e ao mesmo tempo livrar-se da abomin&aacute;vel ideia de um universo em que existisse o v&aacute;cuo.&quot;</em><br /> Erik Davis, Techgnosis</blockquote> <p>Eletr&ocirc;nicos equipados com <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Wi-Fi">wi-fi</a> s&atilde;o geralmente vistos somente como dispositivos de acesso &agrave; internet. Entretanto, assim como Brecht <a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&amp;pid=S0103-40142007000200017">prop&ocirc;s para o r&aacute;dio</a>, &eacute; poss&iacute;vel pensar em um uso alternativo das tecnologias sem fio para a cria&ccedil;&atilde;o de redes informacionais locais, n&atilde;o conectadas &agrave; internet e que n&atilde;o dependam de uma infra-estrutura centralizada. O acesso ub&iacute;quo &agrave; internet tem certamente um aspecto de <em>integra&ccedil;&atilde;o</em>, mas por outro lado tamb&eacute;m traz uma grande <em>aliena&ccedil;&atilde;o</em> do sentido de local: cinco pessoas sentadas em um caf&eacute; acessando seu email ou orkut com wi-fi s&atilde;o cinco pessoas mantendo-se alheias uma &agrave; outra e ao entorno. &Eacute; certamente poss&iacute;vel argumentar que essas cinco pessoas podem usar a internet para acessar informa&ccedil;&atilde;o local, mas &eacute; raro que tentem. Mesmo quando buscam esse tipo de informa&ccedil;&atilde;o, acabam buscando em estruturas centralizadas como o google ou a wikipedia.</p> <p>Um dos conceitos fundadores da rede <a href="http://bricolabs.net">Bricolabs</a> foi o de infra-estruturas gen&eacute;ricas de informa&ccedil;&atilde;o (<a href="http://robvankranenburgs.wordpress.com/2007/03/18/generic-infrastructures-in-noema/">generic information infrastructures</a>). Em ess&ecirc;ncia, tratava-se de adotar padr&otilde;es abertos de comunica&ccedil;&atilde;o para a cria&ccedil;&atilde;o de redes para usos m&uacute;ltiplos e n&atilde;o determinados, fazendo uso de dispositivos gen&eacute;ricos de informa&ccedil;&atilde;o (os GIDs, generic information devices) e tratando de incentivar a apropria&ccedil;&atilde;o de possibilidades t&eacute;cnicas e como implement&aacute;-las. Buscava-se delinear estrat&eacute;gias para o desenvolvimento de ciclos de inova&ccedil;&atilde;o baseados em informa&ccedil;&atilde;o livre (hardware aberto, software livre, espectro aberto e conhecimento/cultura livres). Foi a partir desse posicionamento que a Bricolabs conquistou o apoio e participa&ccedil;&atilde;o de pessoas e coletivos em todo o mundo que atuavam em projetos que compartilhavam dessa perspectiva, al&eacute;m de ter criado campo para o desenvolvimento de projetos relacionados, como o <a href="http://bricophone.org">Bricophone</a>.</p> <p>Em todo o mundo, a tens&atilde;o entre a liberdade na rede e as pol&iacute;ticas de controle usando pretextos diversos - pirataria, pedofilia, etc. - chama a aten&ccedil;&atilde;o para uma quest&atilde;o hipot&eacute;tica mas ainda assim presente: o que acontece quando algu&eacute;m puxar a tomada da internet? A estrutura de dom&iacute;nios, que d&aacute; identidade &agrave; rede permitindo que as pessoas saibam como acessar os sites de outrxs, &eacute; controlada por uma organiza&ccedil;&atilde;o norte-americana. A cria&ccedil;&atilde;o de infra-estruturas gen&eacute;ricas e aut&ocirc;nomas, al&eacute;m de objetivamente possibilitar arranjos de rede diferenciados, tamb&eacute;m atua no sentido de desenvolver estrat&eacute;gias de sobreviv&ecirc;ncia para o pior cen&aacute;rio.</p> <p>Rob van Kranenburg, um dos criadores da Bricolabs, publicou pelo Institute of Network Cultures de Amsterdam um ensaio chamado &quot;<a href="http://networkcultures.org/wpmu/portal/publications/network-notebooks/the-internet-of-things/">The Internet of Things</a>&quot;, em que chama a aten&ccedil;&atilde;o para a necessidade de combater o h&aacute;bito da ind&uacute;stria de TI em encapsular o conhecimento que embarca no desenvolvimento de seus produtos. Para fazer frente a essa tend&ecirc;ncia, &eacute; vital que se criem espa&ccedil;os de experimenta&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica e social, em que seja poss&iacute;vel explorar (mesmo que &agrave; for&ccedil;a) a indetermina&ccedil;&atilde;o potencial dos mais variados dispositivos eletr&ocirc;nicos de comunica&ccedil;&atilde;o. Esses espa&ccedil;os t&ecirc;m emergido em todo o mundo, atuando em rede e construindo ciclos de aprendizado e inova&ccedil;&atilde;o que passam longe das estruturas tradicionais. No Brasil, uma dessas redes &eacute; a <a href="http://rede.metareciclagem.org">MetaReciclagem</a>, que conta com algumas centenas de integrantes e dezenas de projetos e espa&ccedil;os.</p> <h2>Autonomia em rede</h2> <p>Desde que a MetaReciclagem come&ccedil;ou a ser articulada, em 2002, alguns de seus integrantes tinham a inten&ccedil;&atilde;o de desenvolver redes sem fio aut&ocirc;nomas baseadas em hardware remanufaturado e software livre, mas s&oacute; recentemente os equipamentos para conectividade <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Wi-Fi">wi-fi</a> t&ecirc;m se tornado mais acess&iacute;veis. Hoje e poss&iacute;vel retomar essa inten&ccedil;&atilde;o original da MetaReciclagem, buscando as refer&ecirc;ncias da rede Bricolabs e do projeto <a href="http://mimosa.metareciclagem.org">mimoSa</a>, e aproveitando o conhecimento compartilhado por projetos como <a href="http://www.platoniq.net/burnstation/">Burnstation</a>, <a href="http://freifunk.de">Freifunk</a>, <a href="http://guifi.net">Guifi</a>, <a href="http://hivenetworks.net/">Hive Networks</a> e <a href="http://rede.metareciclagem.org/conectaz/Rede-Mexe">RedeMexe</a>.</p> <p>O n&uacute;cleo Desvio prop&otilde;e, nesse sentido, o desenvolvimento de zonas aut&ocirc;nomas sem fio (ZASF), um conjunto de solu&ccedil;&otilde;es de hardware e software para a cria&ccedil;&atilde;o de redes wi-fi aut&ocirc;nomas para diversos usos experimentais e informacionais. &Eacute; uma a&ccedil;&atilde;o de uso cr&iacute;tico de tecnologias cada vez mais abundantes para a cria&ccedil;&atilde;o de <strong><em>zonas aut&ocirc;nomas sem fio</em></strong>.</p> <p>Um aspecto t&eacute;cnico do wi-fi - a cria&ccedil;&atilde;o de redes &quot;ad-hoc&quot;, de ponto a ponto - pode ser estendido para a cria&ccedil;&atilde;o de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Redes_Mesh">redes mesh</a>, em que cada equipamento conectado torna-se tamb&eacute;m parte de uma infra-estrutura compartilhada de rede. O projeto ZASF articula a implementa&ccedil;&atilde;o dessas redes com uma reflex&atilde;o sobre algumas polaridades que emergem: cria&ccedil;&atilde;o de sentido local ou dissolv&ecirc;ncia na internet; compartilhar e acessar informa&ccedil;&atilde;o livre ou ensinar e aprender a partir da descoberta e do desafio; usar ferramentas comerciais remotas ou manter servi&ccedil;os de rede no pr&oacute;prio computador; etc.</p> <p>Uma possibilidade ainda pouco explorada &eacute; o reuso de hardware para estabelecer as redes aut&ocirc;nomas. Qualquer computador feito nos &uacute;ltimos dez anos &eacute; mais do que suficiente para oferecer servi&ccedil;os de rede como servidor web com sistemas colaborativos de gest&atilde;o de conte&uacute;do - wikis e blogs; servidor de chat e mensagens instant&acirc;neas; armazenamento e acesso de arquivos de m&iacute;dia e documenta&ccedil;&atilde;o; e at&eacute; servi&ccedil;os de stream de &aacute;udio e v&iacute;deo. Os aspectos de descentraliza&ccedil;&atilde;o e auto-replica&ccedil;&atilde;o das redes mesh tamb&eacute;m s&atilde;o estendidos ao projeto atrav&eacute;s da disponibiliza&ccedil;&atilde;o de documenta&ccedil;&atilde;o e de todo o software necess&aacute;rio para a cria&ccedil;&atilde;o de redes semelhantes em outras localidades e contextos.</p> <p>Na pr&aacute;tica, o prot&oacute;tipo de ZASF &eacute; uma rede mesh localizada em espa&ccedil;o p&uacute;blico, e acess&iacute;vel a qualquer dispositivo que queira se conectar a ela. Uma vez dentro da rede, qualquer tentativa de navegar na internet direciona o dispositivo para um site local, que d&aacute; acesso aos diferentes servi&ccedil;os dispon&iacute;veis - wiki aberto, chat, diret&oacute;rio de m&iacute;dia compartilhada, documenta&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica e conceitual sobre a pr&oacute;pria rede, tutoriais e software para replica&ccedil;&atilde;o, etc. Dependendo do contexto, a rede pode oferecer conte&uacute;do espec&iacute;fico, atuando como totem wireless ou espa&ccedil;o de informa&ccedil;&atilde;o.</p> <h2>Documentando</h2> <p>Vamos publicar toda a documenta&ccedil;&atilde;o relacionada ao projeto ZASF na</p> <p><a href="/tag/wireless">tag &quot;wireless&quot; do blog desvio</a></p> http://desvio.cc/blog/zasf#comments metareciclagem wireless zasf Wed, 21 Oct 2009 19:56:19 +0000 efeefe 85 at http://desvio.cc Mexendo a rede http://desvio.cc/blog/mexendo-rede <p><img src="http://farm3.static.flickr.com/2595/3912888197_7c4a5e6c69.jpg" alt="efeefe no Bailux - Foto Daniel Pádua" /></p> <p>Aproveitei a realiza&ccedil;&atilde;o do <a href="http://rede.metareciclagem.org/conectaz/Encontr%C3%A3o-Transdimensional-de-MetaReciclagem-Bailux-Party">Encontr&atilde;o Transdimensional de MetaReciclagem</a> (relato <a href="http://rede.metareciclagem.org/blog/17-09-09/Encontrão-resumão">l&aacute;</a>), em Arraial d'Ajuda, para me aprofundar um pouco mais em possibilidades do que chamei aqui no <a href="http://desvio.weblab.tk">Desvio</a> de <a href="http://desvio.weblab.tk/blog/sem-fio-plataforma-et%C3%A9rea">Plataforma Et&eacute;rea</a>. Al&eacute;m de uma pequena demonstra&ccedil;&atilde;o de s&iacute;ntese de voz no bailux (foto de <a href="http://www.flickr.com/photos/imaginarios">Daniel P&aacute;dua</a>, acima), passei uma tarde mexendo no sistema da <a href="http://rede.metareciclagem.org/wiki/Alix3d3">Alix</a>, instalando servi&ccedil;os locais. No outro dia, levei em frente uma mini-oficina de redes mesh (na verdade, mais uma demonstra&ccedil;&atilde;o de possibilidades do que qualquer coisa).</p> <p>Pra dar conta dos resultados simb&oacute;licos, vou precisar ir al&eacute;m do mero <a href="http://rede.metareciclagem.org/blog/17-09-09/Redes-mesh-no-Encontr%C3%A3o">relato factual</a> do que rolou. Senti ali um cheiro de possibilidades bem interessantes, ressuscitando (at&eacute; de maneira um pouco nost&aacute;lgica) a sensa&ccedil;&atilde;o de comunidade dos BBSs, misturando <a href="http://robvankranenburgs.wordpress.com/2007/01/20/so-here-we-go-bricolabs-bringing-to-you-generic-infrastructures/">infra-estruturas gen&eacute;ricas</a> com servi&ccedil;os de rede ultra-locais, e at&eacute; repercutindo em possibilidades para lugares tur&iacute;sticos como Arraial (um exemplo bem superficial:&nbsp;fazer turistas compartilharem fotos, v&iacute;deos ou dicas com seus iphones, ou ent&atilde;o indo por outro lado: oferecer para turistas cart&otilde;es postais feitos por pessoas da cidade, ou m&uacute;sica de bandas locais, ou, ou, ou). Distribui&ccedil;&atilde;o de m&iacute;dia diretamente entre pessoas. Servidor de r&aacute;dio web rodando numa rede local, deixando todo mundo conversar. voip, <a href="http://bricophone.org">bricophones</a> e uma infinidade de possibilidades.</p> <p>Mas vou parar depois pra escrever direito sobre tudo isso.</p> http://desvio.cc/blog/mexendo-rede#comments bricolabs metareciclagem wireless Thu, 17 Sep 2009 23:14:59 +0000 efeefe 71 at http://desvio.cc Sem fio - plataforma etérea http://desvio.cc/blog/sem-fio-plataforma-et%C3%A9rea <p>Como comentei no <a href="http://desvio.weblab.tk/blog/sem-fio-contexto-caminhos-e-bases">post anterior</a>, j&aacute; h&aacute; algum tempo temos articulado refer&ecirc;ncias sobre possibilidades relacionadas a redes sem fio. No come&ccedil;o era uma curiosidade t&eacute;cnica, mais uma potencial expans&atilde;o de horizontes do eterno jogo de descoberta que &eacute; brincar com tecnologia livre (o que faz com que muita gente - eu inclu&iacute;do - acabe se dedicando a projetos que n&atilde;o dizem nada para outras pessoas, justamente porque n&atilde;o conseguem explicar essa dimens&atilde;o do fasc&iacute;nio da descoberta, mas isso &eacute; outro assunto). Com o tempo, acabei misturando a pesquisa de redes sem fio com a explora&ccedil;&atilde;o conceitual de paralelos entre magia e tecnologia (mais sobre isso no meu <a href="http://tecnomagxs.wordpress.com/">blog de tecnomagia</a>). Tamb&eacute;m come&ccedil;ava a formular uma quest&atilde;o: como pode se articular a perspectiva da <a href="http://rede.metareciclagem.org">MetaReciclagem</a> e das v&aacute;rias <a href="http://mimosa.metareciclagem.org">mimoSas</a> que rolaram por a&iacute; - que demonstram de maneira muito concreta o potencial da apropria&ccedil;&atilde;o cr&iacute;tica de tecnologias - com esse universo mais et&eacute;reo das redes sem fio.</p> <p>Coletei por alguns anos um monte de <a href="http://metareciclagem.ourproject.org/link/bookmarks.php/felipefonseca/wireless">links</a> e <a href="http://efeefe.no-ip.org/tag/wireless">anota&ccedil;&otilde;es</a> at&eacute; conseguir pensar em uma plataforma vi&aacute;vel para isso. Queria algo na linha das <a href="http://www.noemalab.org/sections/ideas/ideas_articles/kranenburg_infracstructure/kranenburg_infrastructure2.html">infra-estruturas gen&eacute;ricas</a>, com base em software livre. Brinquei um pouco com o <a href="http://openwrt.org/">OpenWRT</a>, mas acabei ficando com o <a href="http://dd-wrt.com/">DD-WRT</a> por um tempo. Ambos s&atilde;o sistemas baseados em GNU/Linux para ser instalados em roteadores wi-fi como o WRT54G. Fiz algumas experi&ecirc;ncias com eles, mas o armazenamento e a mem&oacute;ria RAM desses roteadores s&atilde;o extremamente limitados para possibilitar muita coisa. Foi &uacute;til para expandir a rede aqui de casa com uma <a href="http://rede.metareciclagem.org/wiki/FoneraLiberta">Fonera Liberta</a>, mas pra criar redes locais mais vers&aacute;teis precisava de algo mais.</p> <p>Em mar&ccedil;o deste ano, durante o <a href="http://efeefe.no-ip.org/blog/wintercamp">Wintercamp</a>, conheci nas m&atilde;os do broda <a href="http://projects.dorkbot.org/dorkbot-wiki/alejo">Alejo Duque</a> uma <a href="http://pcengines.ch/alix3d3.htm">Alix 3d3</a>: um SOC (sistema em um chip) baseado no <a href="http://www.amd.com/us-en/ConnectivitySolutions/ProductInformation/0,,50_2330_9863,00.html">AMD Geode</a> que para o tamanho, pre&ccedil;o e consumo de energia &eacute; bem forte: 500Mhz e 256Mb de RAM, com v&iacute;deo VGA, duas portas USB e duas portas Mini PCI, al&eacute;m de placas de rede e som. Alejo usa o sistema para montar as <a href="http://locusonus.org/wkdl/?page=StreamBox+Alix+v.0.1">Streambox</a>, m&aacute;quinas prontas para ligar na rede e come&ccedil;ar a estrimar o que estiver entrando pela placa de som. Na Su&iacute;&ccedil;a, onde ele vive, custava o equivalente a cerca de trezentos reais. Ele fez a m&atilde;o de encomendar uma e me mandar por correio.</p> <p>Durante alguns meses, realizei alguns testes, descolei acess&oacute;rios (um cart&atilde;o sem fio e outro cart&atilde;o CF) e aprendi um monte de coisas (tudo documentado <a href="http://rede.metareciclagem.org/wiki/Alix3d3">aqui</a>). A esta&ccedil;&atilde;o sem fio roda em uma rede mesh aut&ocirc;noma, oferece IP via dhcp, roda um servidor web, um servidor de chat. Cheguei a fazer testes com uma webcam, mas n&atilde;o tenho uma dispon&iacute;vel por aqui. Fico pensando ainda em outras possibilidades de entrada e sa&iacute;da de dados (bluetooth, placa de som, sensores de presen&ccedil;a, luminosidade, proximidade) detonando processos no totem. Fiz um v&iacute;deo mostrando o que acontece quando um cliente encontra e se conecta a essa rede:</p> <div class="youtube-video"><object width="445" height="364"> <param value="http://www.youtube.com/v/ANjWYCYQ1mA&amp;hl=pt-br&amp;fs=1&amp;rel=0&amp;color1=0x006699&amp;color2=0x54abd6&amp;border=1" name="movie" /> <param value="true" name="allowFullScreen" /> <param value="always" name="allowscriptaccess" /> <embed width="445" height="364" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.youtube.com/v/ANjWYCYQ1mA&amp;hl=pt-br&amp;fs=1&amp;rel=0&amp;color1=0x006699&amp;color2=0x54abd6&amp;border=1"></embed> </object></div> <p>Estabelecida a base tecnol&oacute;gica, acabei elaborando tr&ecirc;s vertentes potenciais (entre diversas poss&iacute;veis) para o uso dessas caixas aut&ocirc;nomas sem fio: <b>m&aacute;quinas trocadoras de m&iacute;dias</b>, inseridas em eventos e espa&ccedil;os p&uacute;blicos - culturais, tur&iacute;sticos, rurais, florestais -, recebendo e disponibilizando conte&uacute;do na &aacute;rea circundante; <b>m&aacute;quinas m&oacute;veis</b>, embutidas em autom&oacute;veis ou transporte p&uacute;blico, que levem uma rede wi-fi carregada de conte&uacute;do e servi&ccedil;os para qualquer lugar (que dialoga com as pesquisas sobre <a href="http://rede.metareciclagem.org/conectaz/Itiner%C3%83%C2%A2ncias">itiner&acirc;ncias</a>); e uma terceira linha que eu venho chamando <a href="http://rede.metareciclagem.org/conectaz/Oraculismo"><b>Oraculismo</b></a> - dialogando com a <a href="http://tecnomagxs.wordpress.com">tecnomagia</a> - que trata essas redes como espa&ccedil;os m&aacute;gicos, em que o conte&uacute;do s&oacute; &eacute; revelado ap&oacute;s negocia&ccedil;&atilde;o, troca ou descoberta.</p> <p><img src="http://farm4.static.flickr.com/3593/3885804090_e1173e115e.jpg" alt="" /></p> <p>O Oraculismo surgiu como fic&ccedil;&atilde;o, um conto tecnom&aacute;gico que nunca terminei de escrever. Mas foi se desdobrando como investiga&ccedil;&atilde;o est&eacute;tica e, possivelmente, jogo. Um elemento importante &eacute; contrapor-se a um tipo de aliena&ccedil;&atilde;o da localidade que o acesso ub&iacute;quo &agrave; internet pode favorecer, e possibilitar a cria&ccedil;&atilde;o de espa&ccedil;os informacionais - totens - totalmente contextuais, modificados e realimentados pelas pessoas que circularam por ali, onde ainda existem segredos. O desvelar de mist&eacute;rios &eacute; um importante tipo de aprendizado. E ainda tem mais um desdobramento poss&iacute;vel: a sincroniza&ccedil;&atilde;o de dois totens precisa de deslocamento f&iacute;sico de pessoas que tenham consci&ecirc;ncia dos segredos, e as trocas diretas entre essas pessoas podem acontecer nos cantos do sistema: notas deixadas em espa&ccedil;os a que ningu&eacute;m tem acesso, exceto o guardi&atilde;o que identifica os agentes que aprenderam a executar rituais pr&eacute;-determinados. O guardi&atilde;o &eacute; um bot - um daemon - que fica esperando em um canal de chat. De acordo com os rumos que a conversa toma, ele come&ccedil;a a dar acesso a diferentes &aacute;reas de conte&uacute;do e servi&ccedil;os dispon&iacute;veis na rede local.&nbsp;</p> <p>Pr&oacute;ximos passos, pesquisa pros pr&oacute;ximos meses: dar vida ao guardi&atilde;o do Oraculismo, para gerenciar os diversos tipos de intera&ccedil;&atilde;o poss&iacute;veis. Prometo que conto mais assim que houver.</p> <p>&nbsp;</p> <div class="zemanta-pixie"><img src="http://img.zemanta.com/pixy.gif?x-id=6e66467f-cf96-8806-a7d6-559d89ebb8c2" alt="" class="zemanta-pixie-img" /></div> http://desvio.cc/blog/sem-fio-plataforma-et%C3%A9rea#comments arte caixa-preta espaço público metareciclagem redes software livre wireless Sat, 05 Sep 2009 06:00:06 +0000 efeefe 56 at http://desvio.cc Sem fio - contexto, caminhos e bases http://desvio.cc/blog/sem-fio-contexto-caminhos-e-bases <p>Uma das obsess&otilde;es fundadoras do projeto met&aacute;:fora e da <a href="http://rede.metareciclagem.org">MetaReciclagem</a> era a ideia de mobilidade e de redes sem fio. Alguns dos primeiros rascunhos de projeto que surgiram tinham a ver com dispositivos m&oacute;veis, e uma das for&ccedil;as motrizes que nos fizeram necessitar de computadores para experi&ecirc;ncias era uma ideia alimentada pelo <a href="http://imaginarios.net/dpadua">dpadua</a> de criar infra-estruturas de rede aut&ocirc;nomas com base nos projetos de redes wi-fi metropolitanas. De l&aacute; pra c&aacute;, percorremos muitos caminhos paralelos, fizemos um monte de experi&ecirc;ncias, mas essa possibilidade sempre nos acompanhou.</p> <p>Semana passada eu estava lendo um artigo de Armin Medosch chamado <a href="http://www.thenextlayer.org/node/1192">45 revolu&ccedil;&otilde;es por minuto</a>. Armin &eacute; um dos respons&aacute;veis, junto com a <a href="http://hivenetworks.net/">Hive Networks</a>, pelo projeto <a href="http://www.thenextlayer.org/node/378">Hidden Histories</a>, que cria espa&ccedil;os p&uacute;blicos de distribui&ccedil;&atilde;o de m&iacute;dia a partir de redes bluetooth e transmissores FM de baixa pot&ecirc;ncia. No artigo, entremeado em uma hist&oacute;ria das m&iacute;dias eletr&ocirc;nicas, ele situa o surgimento das primeiras <i>utopias sem fio</i> na inven&ccedil;&atilde;o do tel&eacute;grafo sem fio, no sonho de Nicolas Tesla em transmitir energia sem fios e na cria&ccedil;&atilde;o do r&aacute;dio. Afirma que nos Estados Unidos - ao contr&aacute;rio de quase todo o resto do mundo, onde o r&aacute;dio era rapidamente controlado pelo estado -, houve uma grande prolifera&ccedil;&atilde;o de radioamadores, e que o esp&iacute;rito de garagem deles precedeu a primeira onda de hackers de computadores, criando um modelo de inova&ccedil;&atilde;o fora do mercado. Falando sobre o imagin&aacute;rio sem fio dos dias de hoje, Armin contrap&otilde;e de maneira direta as aplica&ccedil;&otilde;es restritas e limitadas das redes de telefonia celular (que, ao lado de redes sociais comerciais como facebook e myspace, ele chama &quot;<i>tecnocracia da sociabilidade</i>&quot;) &agrave; liberdade de experimenta&ccedil;&atilde;o poss&iacute;vel em tecnologias como o wi-fi (que operam em redes que n&atilde;o requerem concess&atilde;o ou licenciamento):</p> <blockquote>&quot;Empresas de telefonia celular parecem incapazes de levar a cabo todo o espectro de benef&iacute;cios das tecnologias que implementam. A revolu&ccedil;&atilde;o da telefonia m&oacute;vel foi mesmo assim um sucesso em termos de n&uacute;meros de usu&aacute;rios da rede e de ganhos econ&ocirc;micos. Assim o contraste entre redes comunit&aacute;rias sem fio e telefonia m&oacute;vel 3G oferece em si um local preferencial para entender-se o fetichismo de produtos no capitalismo de alta tecnologia.<br /> Clientes de companhias de telefonia m&oacute;vel e usu&aacute;rios de redes sociais s&atilde;o levados a comprar aqueles mundos ilusion&aacute;rios que vendem de volta para eles sua pr&oacute;pria comunica&ccedil;&atilde;o como produtos. A est&eacute;tica dos produtos &eacute; baseada em uma certa reciprocidade entre o significado est&eacute;tico de fazer o produto parecer &quot;atraentes&quot; para n&oacute;s e o que consideramos que nos faz atraentes para outras pessoas.<br /> O telefone celular (...) cont&eacute;m muitos anos de tempo de desenvolvimento social, o tempo de vida de cientistas, pesquisadores, programadores, e o trabalho daqueles que produziram os telefones em f&aacute;bricas terceirizadas, e ainda cont&eacute;m materiais brutos como o Coltan extra&iacute;do em condi&ccedil;&otilde;es desumanas em &aacute;reas de guerra civil no Congo. Ainda assim o que vemos em um telefone celular &eacute; a promessa de estar conectado e de ser aquela pessoa que a ind&uacute;stria projeta na gente atrav&eacute;s da publicidade. A publicidade aqui toma uma forma onde ela promete identidades, sugere modelos de personalidade aos quais podemos nos adaptar como a forma ergon&ocirc;mica do telefone se adapta a nossas m&atilde;os. Nos an&uacute;ncios de 3G, encontramos a mulher consciente que tem um celular que combina com seu batom, maquiagem e joias; existe o guerreiro m&oacute;vel com a barba por fazer, um jovem e confiante empreendedor que n&atilde;o precisa vestir um terno e pode confiar em estar &quot;sempre conectado&quot;. O produto-fetiche telefone celular produz modelos de comportamento para o individualismo de seus usu&aacute;rios.<br /> (...)<br /> Apesar de as ideias por tr&aacute;s da inven&ccedil;&atilde;o da tecnologia (wi-fi) serem comerciais, entusiastas de redes de computadores aproveitaram a oportunidade assim que o wi-fi apareceu no mercado e encontraram maneiras de desviar aquela tecnologia e aplic&aacute;-la para usos comunit&aacute;rios.<br /> (...)<br /> Redes comunit&aacute;rias sem fio e software livre e de c&oacute;digo aberto n&atilde;o aparecem na televis&atilde;o ou na publicidade. Rede operadas pelos pr&oacute;prios usu&aacute;rios sem ganho financeiro n&atilde;o s&atilde;o produtos, s&atilde;o valor de uso, pura e simplesmente: existem fora do sistema de fetichiza&ccedil;&atilde;o de produtos.&quot;<br /> </blockquote> <p>N&atilde;o chego a concordar totalmente com a cr&iacute;tica fundamental &agrave;s redes 3G, at&eacute; porque aqui no Brasil das estruturas inst&aacute;veis ele pode fornecer conectividade para quem n&atilde;o tem alternativas. Conheci semana passada uma lan house aqui em Ubatuba que compartilha uma conex&atilde;o 3G. &Eacute; at&eacute; poss&iacute;vel pensar em alternativas h&iacute;bridas, misturando 3G e redes wi-fi comunit&aacute;rias, como o pessoal faz com a <a href="http://www.stompboxnetworks.com/">stompbox</a>. Mas de fato, o potencial de apropria&ccedil;&atilde;o das redes wi-fi &eacute; gigantesco.</p> <p>Me interessa a defesa das redes wi-fi comunit&aacute;rias, n&atilde;o s&oacute; como alternativas de acesso &agrave; internet, mas tamb&eacute;m como potencial de cria&ccedil;&atilde;o de redes aut&ocirc;nomas, hiperlocais. Em uma apresenta&ccedil;&atilde;o em Porto Alegre na Debian Conference de 2004 em que fal&aacute;vamos sobre redes wi-fi comunit&aacute;rias eu e o Dalton fomos questionados por um argentino que disse que uma rede wi-fi n&atilde;o serviria pra nada, j&aacute; que na cidade dele n&atilde;o existia internet. Argumentamos que havia um grande potencial para usar o wi-fi como intranet, usando qualquer pc para oferecer servidor web, chat e diversos outros servi&ccedil;os.</p> <p>Um par de anos depois, participei da elabora&ccedil;&atilde;o de um projeto que pretendia organizar uma rede wi-fi na Cidade Tiradentes, em S&atilde;o Paulo. Um dos entraves do projeto foi justamente a dificuldade para a conex&atilde;o &agrave; internet. Tentamos convencer o pessoal a come&ccedil;ar com servi&ccedil;os locais, mas o fetiche do acesso &agrave; internet venceu a possibilidade de aplica&ccedil;&otilde;es locais rodando diretamente entre vizinhos e vizinhas. Mais tarde, conheci o pessoal que implementou projetos como o alem&atilde;o <a href="http://start.freifunk.net/">Freifunk</a>, o catal&atilde;o <a href="http://guifi.net">Guifi</a> e o internacional <a href="http://hivenetworks.net/">Hive Networks</a>, e o <i>conceito</i> das redes mesh se popularizou por conta do <a href="http://laptop.org/en/">laptop de cem d&oacute;lares</a> (ou mais). S&oacute; o conceito, mas enfim, &eacute; um come&ccedil;o que ajuda a naturalizar a argumenta&ccedil;&atilde;o.</p> <p>Tamb&eacute;m na semana passada saiu a <a href="http://wi.hexagram.ca/?cat=47">edi&ccedil;&atilde;o do Wi journal</a> dedicada &agrave;s m&iacute;dias locativas (tem termo melhor?) no Brasil. <a href="http://wi.hexagram.ca/?p=60">Andr&eacute; Lemos</a> fala sobre anota&ccedil;&otilde;es eletr&ocirc;nicas urbanas como um dos tipos poss&iacute;veis de m&iacute;dia locativa, e mais pra frente comenta sobre a expans&atilde;o de territ&oacute;rios informacionais poss&iacute;veis, a partir de uma fus&atilde;o entre espa&ccedil;o eletr&ocirc;nico e espa&ccedil;o f&iacute;sico. Acho poss&iacute;vel imaginar que uma rede composta de n&oacute;s locais que fa&ccedil;a uso da proximidade e da potencial exclusividade de informa&ccedil;&atilde;o local pode ser um elemento interessante a explorar, n&atilde;o s&oacute; como anota&ccedil;&atilde;o urbana mas como&nbsp; elemento de interven&ccedil;&atilde;o urbana (talvez n&atilde;o s&oacute; como coment&aacute;rio, mas como &quot;objeto&quot; - ou inobjeto - urbano em si).</p> <p>J&aacute; h&aacute; algum tempo, eu estou cozinhando uma mistura de elementos que pode ir um pouco nesse sentido. Comecei imaginando estender a funcionalidade de projetos de captura e distribui&ccedil;&atilde;o de m&iacute;dia como a <a href="http://mimosa.metareciclagem.org/">mimoSa</a> e a <a href="http://www.platoniq.net/burnstation/">burnstation</a> para uma rede wi-fi: criar uma rede mesh com um servidor local que oferecesse &agrave;s pessoas que se conectam a ela a possibilidade de enviar e baixar conte&uacute;do. Comecei lentamente a estudar caminhos t&eacute;cnicos para isso (e a rabiscar sobre <a href="http://efeefe.no-ip.org/tag/wireless">redes sem fio</a> e <a href="http://efeefe.no-ip.org/tag/mobile">celulares</a>). Semana passada, finalizei um primeiro prot&oacute;tipo de hardware. Vou contar no pr&oacute;ximo post o que aprendi nesse processo.</p> http://desvio.cc/blog/sem-fio-contexto-caminhos-e-bases#comments apropriação crítica redes wireless Fri, 04 Sep 2009 05:12:41 +0000 efeefe 54 at http://desvio.cc 45 revoluções por minuto http://desvio.cc/blog/45-revolu%C3%A7%C3%B5es-por-minuto <p>Traduzindo trechos do artigo <a href="http://www.thenextlayer.org/node/1192">45 revolu&ccedil;&otilde;es por minuto</a>, de Armin Medosch:</p> <blockquote> <p><strong>Utopia Sem Fio</strong></p> <p>A corrida econ&ocirc;mica e tecnol&oacute;gica inspirou uma utopia sem fio na virada do &uacute;ltimo s&eacute;culo. O&nbsp;inventor Nicolas Tesla sonhava em transmitir energia sem fios. Na imagina&ccedil;&atilde;o popular da &eacute;poca, tecnologias de comunica&ccedil;&atilde;o sem fio eram vistas juntando socialismo e democracia real. Apesar disso, foi Marconi quem criou o primeiro imp&eacute;rio de neg&oacute;cios sem fio, porque ele desenvolveu o tel&eacute;grafo sem fio de acordo com a l&oacute;gica da ind&uacute;stria. Ou seja, n&atilde;o como uma tecnologia de massas mas como uma aplica&ccedil;&atilde;o industrial para apoiar linhas de distribui&ccedil;&atilde;o mundiais e mercados de a&ccedil;&otilde;es.</p> <p>Nos Estados Unidos a tecnologia pioneira de r&aacute;dio foi desenvolvida e experimentada por um grande n&uacute;mero de radioamadores entre cerca de 1890 e 1920. Em quase todo o resto do mundo o espa&ccedil;o de r&aacute;dio foi rapidamente controlado pelo estado e a experimenta&ccedil;&atilde;o limitada a alguns institutos oficiais. O esp&iacute;rito de garagem dos radioamadores norte-americanos precedeu a primeira onda de hackers de computadores e forneceu um modelo de inova&ccedil;&atilde;o fora dos mecanismos do mercado. A Primeira Guerra e a ascen&ccedil;&atilde;o do r&aacute;dio comercial no anos 20 puseram um fim a esse esp&iacute;rito livre. Os anos 20 foram a &eacute;poca que viu a ascen&ccedil;&atilde;o do bens de consumo el&eacute;tricos. Receptores de r&aacute;dio chegaram aos lares norte-americanos em uma onda junto com a geladeira e a m&aacute;quina de lavar. As mesmas companhias que faziam eletrodom&eacute;sticos tamb&eacute;m mantinham esta&ccedil;&otilde;es de r&aacute;dio. O r&aacute;dio tornou-se indispens&aacute;vel para o que Raymond Williams chama &quot;privatiza&ccedil;&atilde;o m&oacute;vel&quot;. A crescente mobilidade das pessoas da classe oper&aacute;ria vai lado a lado com a perda de identidade comunit&aacute;ria e cultura que o r&aacute;dio consegue parcialmente restabelecer, mesmo que dentro do confinamento do espa&ccedil;o de conv&iacute;vio particular.</p> </blockquote> http://desvio.cc/blog/45-revolu%C3%A7%C3%B5es-por-minuto#comments rádio redes wireless Tue, 25 Aug 2009 22:03:29 +0000 efeefe 48 at http://desvio.cc