Gambiarra studies

efeefe — Mon, 27 Oct 2014 11:58:14 +0000

Nesta quinta embarco para o Catar para uma residência, a convite da VCUQatar. Vou passar duas semanas lá com um grupo de estudantes do mestrado em design da VCU, tratando de gambiarra. Para mim é uma oportunidade de articular minimamente o discurso da "cultura de conserto" que me parece uma crítica necessária à tal "cultura maker". Vamos ver o quanto dá pra avançar sobre isso.

Metamáquina

efeefe — Thu, 09 Feb 2012 00:40:59 +0000

O pessoal da Metamáquina lançou no catarse um pedido de crowdfunding para montar kits de impressoras 3D replicáveis aqui no Brasil. Já têm meu total apoio. Mais informações abaixo:

RedeLabs

efeefe — Mon, 26 Apr 2010 03:52:53 +0000

Estou organizando a plataforma RedeLabs, que tem por objetivo definir estratégias para uma rede de espaços de articulação e produção de cultura digital, arte eletrônica e novas mídias. Configurei um blog e um wiki para ir documentando o processo:

Nodos e Conexões em forma de Partículas Letradas

siliamoan — Wed, 15 Jul 2009 16:04:28 +0000

Nossos projetistas estão ávidos não apenas para consumir informação, como também criar conteúdo e interagir com outras pessoas. Dado o espaço e subsídio para os mesmos, eles irão gerar um ambiente plural, diverso: um laboratório de idéias. Quero aqui relatar as transformações desse meio em que estou inserida há 120 dias. Tomemos como exemplo inicial o celular, que antes era um produto destinado apenas ao público mais.. mais.. mais.. como posso dizer? Abastado! Agora ele é visto como uma ferramenta de inclusão digital. É mais ou menos assim? Acreditando que a nossa intenção na Rede de Projetos possa estar voltada para o futuro, e a atenção voltada para o presente.

Nós temos um ambiente complexo, pois existem muitas diferentes partes ou componentes interligados que formam uma estrutura estável, o blog da Rede. Se analisarmos friamente, notaremos que dentro existem partes que são distintas e interconectadas, os projetistas, logo devemos analisá-lo respeitando essas duas características. Conseqüentemente, não será possível o uso de métodos , caretamente falando >>> reducionistas >>> para essa interpretação ou entendimento.

Essa consciência, de fenômenos que não podem ser reduzidos às suas partes em “cada cada”, conduziu a uma corrente chamada Holismo, que é a observação de um fenômeno complexo como um todo, ao invés da análise por partes. Entretanto, essa visão ignora um importante aspecto do nosso ambiente: o fato de que ele é composto por partes distintas, mesmo que essas partes se encontrem em afinado relacionamento de singularidades comuns.

Tá, então o que devemos, além das nossas frustações incompletas? Um tal equilíbrio nessa visão. Algo que permita um modelo que apresente a característica das diferenças: separáveis de forma abstrata, e conectivas, portanto indissociáveis do todo.

Falando cruamente em rede, podemos encará-la como uma forma que satisfaz esses dois requisitos, que aos olhos parecem ser contraditórios. Rede é um conceito que podemos associar a matemática, embasada em nodos, conexões e arcos entres esses nós, que podem ser vistos como um sistema complexo. Essas conexões irão corresponder às relações que são estabelecidas entre si. O bom é que esta concepção pode ser reversível, ou seja, podem-se ver os nós como conexões entre os arcos, que então serão elementos componentes.

Se levarmos as duas linhas de pensamento (reducionismo e holismo) ao pé da letra, veremos que o reducionismo irá eliminar as possíveis conexões, vangloriando a individualidade dos nós. Já a Holística elimina as distinções entre esses nós. Dessa forma, ambos reduzem um fenômeno em rede a uma representação basicamente mais..mais..mais simples= um conjunto solto de nós diferenciados ou uma de concatenação entre nós iguais.

Uma outra idéia que é necessária também visualizarmos é a de ordem e a simetria, aquela que é definida fisicamente sob conjunto de modificações, que podem ser ou não em conjunto.

Mas uma tentativa de produção em um blog de uma sistema hiper-super-ordenado, irá obter uma rede caracterizada pela ausência de possível transformação, pela espontaneidade, que é aquilo que vislumbramos, não??

Então, que tal optarmos por um sistema altamente experimental e desornado(??(Não que a experimentalidade seja sinônimo de bagunça, bem como desordem sem Q), existem ??moléculas?? surgindo e desaparecendo, surgindo e desaparecendo, surgindo e desaparecendo em qualquer instante no tempo. Instantes podem ser apelidados de Rede nessa estrutura de pensamento que estou tentando lhe apresentar. Vou exemplificar: o vácuo!!!. As aparições do mesmo criam e destroem bactérias virtuais, que são instáveis e em principio impossíveis de observar. E na prática, o que isto significa?A perfeita ordem quanto a perfeita desordem elevadas ao limite - vazio - a ausência de qualquer forma de Rede.

Então, acredito na libertação de tais conceitos, em um Boom deles, em uma mistura, em algo que eleve os dois a uma freqüência que ultrapasse o ser em questão, e passe a o Q. Pensar a Rede de Projetos é um desafia para os integrantes dele, um desafio no melhor sentido>>daqueles que estimula o raciocínio, que tira o sono e perpetua dúvidas e dúvidas sobre nossas mentes.

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