lixo eletrônico

Fablab DIY

Da página de estratégias do Refab-Space de James Wallbank em Sheffield, uma conclusão à qual também chegamos quase uma década atrás na MetaReciclagem:

Imagine building your own TV; it'd be fun and informative, make you aware of what you're buying, and what goes into it. Now imagine building 1000 TVs a week; is that 1000 times more fun? Of course not, it's a repetitive, mind-numbing job.

É por isso que montar uma "fábrica" de recondicionamento de lixo eletrônico sempre me pareceu entediante.

Enquanto isso... na Matilha

Só para constar, apesar do atraso na publicação, estamos com uma mostra lá no setembro verde da Matilha Cultural.

O setembro verde e um projeto bem bacana que reune ativistas numa intervenção sobre aspectos do verde sobre a estrutura decadente do capitalismo pós industrial.

Nossos trabalhos apontam para o reuso de peças de computadores e dos imaginários do cotidianos que resultam em pinturas sobre gabinetes, robôs e gravuras... vale conferir!!!

Pedaços da Terra

Abre nesse fim de semana no SESC Vila Mariana a mostra "Pedaços da Terra", que relaciona a extração de minerais com a produção de eletrônicos, e as consequências que isso tem para o planeta. O coletivo Desvio participa com uma escultura-robô do Glauco Paiva:

A mostra fica por lá até dezembro. Cola lá!

Boca do lixo

Essa peça foi feita para o SIREE, encontro sobre resíduos solidos no Recife, do qual o Lixo Eletrônico participou. O bichinho questiona as brechas legais do descarte de eletrônicos no Brasil. Foi feito com a mais pura gambiarra, varal de parede pra erguer as pernas, restos de celulares usados e brinquedos velhos, quase tudo de descarte - menos as 2 tvzinhas que exibiam o olho e a boca falando.

Fiz tudo no ubuntu, filmes e sintetizador de voz pro bicho ficar com voz de robô. Foi sucesso lá. Tem também fotos no meu flickr.

 

Garimpando imagens

Mais algumas imagens de instalações de Glauco Paiva...

Painel sobre Lixo Eletrônico:

Videowall no SESC:

Meninas eletrônicas

Na semana que vem, a Matilha Cultural começa sua programação "Copenhagen é aqui", trazendo uma programação paralela ao COP-15. O Desvio estará participando com a instalação "Desviados" sobre lixo eletrônico criada por Glauco Paiva. Abaixo a descrição da instalação:

A produção mundial de equipamentos eletroeletrônicos cresce a cada ano. À medida que a indústria e a mídia impõem um ritmo acelerado de obsolescência e consequente descarte desse material, o mundo inteiro se vê frente a um novo problema. O descarte eletrônico tem alta concentração de componentes tóxicos, e não pode ser misturado com o lixo comum.

Colagem Final >>Leia mais

Lixo desviante

Desvio é um projeto em andamento. Construção de espaço simbólico compartilhado, diálogo com o domínio público. Zona de experimentação, criação de pontes entre discursos, entre a descoberta e a escala. O desvio do lixo eletrônico está em fazer aquilo que é comum; o lixo eletrônico participar da composição de outra coisa. Essa coisa pode ser o acesso aos diversos saberes que virtualmente estão jogados, pedaços de informação livrementes juntos. A proposta é deixar o lixo flutuar. Num espaço transparente, que como rocha fóssil, nos deixa a espreita. Numa eterna espera de decomposição daquilo que implicará o nosso futuro. O lixo como arte... O lixo como arte que expressa a urgência da emergência de outra civilização ;)

InterCon 09

O Gil nos convidou, Drica e eu, pra palestrar na Intercon. O pedido foi para falar sobre o que não era óbvio. Para mim, o óbvio é a visão funcional que o 'mercado' tem da web. No entanto, meu trabalho tem sido sair desses padrões. Minha visão é experimental. E, nesse sentido, provoca mudanças e transformações.
O Marketing Hacker foi meu primeiro experimento. Um blog sobre hackers, conhecimento livre, manifesto cluetrain, catedral e bazar e outras indiscrições. Marketing Hacker se transformou no livro sobre a revolução do mercados. Personagens como David Weinberger, Chris Locke, Doc Searls, Howard Rheingold, Lessig, Pierre Levy e outras figurinhas eram comentados, reblogados (um neologismo que se inclina ao ato de retwittar) e, principalmente, 'Uma poderosa conversação global começou. Através da Internet, pessoas estão descobrindo e inventando novas maneiras de compartilhar rapidamente conhecimento relevante'. Essas idéias estavam sendo debatidas, remixadas e muitas vezes melhoradas (assim como no sofware livre). Por aqui, na taba do tupi, outras figuras estavam falando de coisas legais. Com esses figuras, Felipe Fonseca e eu, criamos o Metáfora. Um projeto independente, carregado de palavras como falar é fácil, o silêncio é fatal; Linkania, conectazes e esporos. Enfim, uma chocadeira colaborativa cuja proposta foi potencializar projetos colaborativos.
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Conserto e inovação

Felipe Albertão nos encaminhou esse estudo de Jan Chipchase para o centro de pesquisa da Nokia em Toquio, mostrando a escala e algumas especificidades do mercado informal de conserto de celulares em países emergentes. Gambiologia FTW!

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